Na safra «das águas» de 1960-61 instalaram-se sete experiências de adubação do feijoeiro, para estudar o efeito de vários tratamentos em solos derivados do arenito Bauru. Três dessas experiências foram repetidas em 1961-62, para verificar o efeito residual dos tratamentos. Em média das experiências de 1960-61, as respostas às doses de 60 e 120 kg/ha de P2O5 (superfosfato simples) foram de, respectivamente. +364 e +574 kg/ha de sementes; as devidas a 30 e 60 kg/ha de N (sulfato de amônio), de +177 e +212 kg/ha; as provocadas por 45 e 90 kg/ha de K2O (sulfato de potássio), de -5 e -56 kg/ha. O efeito residual do fósforo correspondeu, em média das duas doses, a +151 kg/ha; o do potássio ainda foi negativo. Em 1960-61, a produção obtida com NPK, nas formas indicadas anteriormente, atingiu 1.231 kg/ha, ao passo que a proporcionada pelas mesmas doses de N, P2O5 e K2O, nas formas de Nitrocálcio, superfosfato triplo e cloreto de potássio, baixou para 922 kg/ha. A adição, à última adubação, de uma mistura de gêsso e micronutrientes. aumentou a produção em quase tôdas as experiências. Em média das sete de 1960-61, êsse aumento alcançou 331 kg/ha. Embora empregado na presença de adubação completa, o calcário deprimiu a produção em diversas experiências e seu efeito médio foi pràticamente nulo. A dose usada, de 4 t/ha, parece ter sido excessiva para os solos em estudo, arenosos e pobres de matéria orgânica. Em 1960-61, enquanto a produção média dos tratamentos sem fósforo e sem nitrogênio correspondeu a tão sòmente 444 kg/ha, a dos que receberam 30 kg/ha de N, como sulfato de amônio, e 120 kg/ha de P2O5, como superfosfato simples, se elevou a 1.307 kg/ha.
Read full abstract