O uso de fertilizantes de liberação controlada constitui-se em uma das modernas técnicas na produção de mudas. Porém, existem poucos relatos de seus efeitos sobre o crescimento em espécies florestais nativas. Objetivou-se testar doses crescentes de fertilizante de liberação controlada no crescimento inicial de mudas de angico-branco. As mudas foram originadas de sementes, semeadas em tubetes (110 cm3), contendo substrato à base de casca de pínus e vermiculita. O experimento foi conduzido no delineamento inteiramente casualizado com parcelas subdivididas no tempo, sendo os fatores constituídos por seis doses de Osmocote® (testemunha, 1000, 2000, 3000, 4000 e 5000 mg dm-3 de substrato) e por cinco épocas de avaliação (0 - instante da germinação, 15, 35, 65 e 95 dias após a germinação). Foram avaliadas as seguintes características, em cada época: altura; número de folhas; número de nós; diâmetro; relação altura/diâmetro; comprimento total do sistema radicial; volume da raiz e matéria seca da raiz; caule; folha; parte aérea e total. Ao longo de 95 dias de cultivo, a fertilização testada influenciou a maioria das características de crescimento. A dose próxima a 2000 mg dm-3 de fertilizante correspondeu aos maiores valores médios para as características do número de folhas, diâmetro e matéria seca das mudas. A maior altura correspondeu à dose de 2743 mg dm-3, e a relação altura/diâmetro à dose de 3544 mg dm-3. Contudo, o comprimento total e o volume do sistema radicial, responderam negativamente ao sistema de adubação utilizado.
Read full abstract