O cultivo do melão é uma das principais fontes na geração de emprego e renda no semiárido brasileiro. Porém, o uso demasiado de fertilizantes nesta cultura tem proporcionado o manejo da adubação através do fertilizante organomineral, que busca reduzir os impactos ambientais, melhorando a produtividade e qualidade do fruto, facilitando a lenta liberação de nutrientes além de proporcionar melhorias nos atributos físico-químico e biológicos do solo. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar os componentes de produção e qualidade pós-colheita dos frutos de meloeiro fertirrigado com doses de fertillizante organomineral. Os experimentos foram conduzidos de abril a junho (primeira safra) e de outubro a dezembro (segunda safra). O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com cinco repetições, com os tratamentos dispostos em parcelas subsubdivididas, onde nas parcelas foram atribuídos dois manejos de fertirrigação, a convencional e o uso recomendado de ureia; e na subparcela, quatro doses do fertilizante organomineral, 0; 1000; 2000; e 3000 mL ha-1 e como subsubparcela duas safras agrícolas. Utilizou-se o híbrido de melão ‘Gladial’, cujas variáveis avaliadas foram: diâmetro e comprimento de fruto, espessura de polpa, firmeza de polpa, número e peso médio dos frutos por planta, produtividade total, e produtividade comercial. A segunda safra (outubro a dezembro) obteve o melhor desempenho agronômico para o cultivo do melão. Recomenda-se a utilização do fertilizante organomineral na dose de 2228 mL ha-1, associado à fertirrigação convencional no segundo semestre para o aumento da produtividade e qualidade dos frutos.
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