A proposta deste texto é discutir a continuidade entre a “situação de rua” das criança brasileiras e as características de seu universo familiar, apontando a necessidade desta discussão diante d abismo de linguagem existente entre as crianças pobres e os que buscam atendê-las através de programa sociais. Freqüentemente bem intencionados, estes programas tornam-se ineficazes devido, em grand parte, a equívocos e preconceitos resultantes do desconhecimento do contexto sócio-cultural do qual s originam estas crianças. Com base em pesquisa feita em um bairro na periferia de São Paulo, o artigo trat deste contexto.
Read full abstract