No momento de crise dos referenciais em que as relações passam do âmbito da estabilidade (até que a morte os separe, para eternas enquanto durem), a serem fruídas, voláteis, sem muita estabilidade, que qualquer comportamento parece correto, importa compreender o processo constitutivo da sexualidade, no horizonte do discurso pós-moderno. Para tanto, utilizou-se de pesquisa bibliográfica e coleta dos dados por meio de entrevistas individuais estruturadas com base em socialização e debate do tema no momento da entrevista. Com a pesquisa pode-se concluir que a crise moderna dá origem a várias “desconstruções” e traz como continuidade desse processo a pós-modernidade, com suas crises e quebra de tabus, mostrando-nos o quanto as relações pós-modernas estão vazias, inseguras e fragmentadas, mas representa um momento, um enfoque histórico que não pode ser ignorado, à medida que coloca em cena o humano em seu devir contingencial. Contudo, constitui possibilidade de diálogo enquanto poder fazer emergir a diversidade, que se, apenas em si, por si e para si é temerária e egoística.