Objetivo: identificar as características sociodemográficas e clínicas de pessoas com amputação maior de membro inferior, de origem vascular, e avaliar o nível de dependência e autonomia nas atividades de autocuidado, no domicilio. Método: estudo quantitativo, exploratório, transversal e descritivo. A amostra por conveniência foi constituída por 40 participantes. Para a coleta de dados utilizou-se um questionário sociodemográfico e a versão curta do Formulário de Avaliação de Dependência de Autocuidado. Resultados: dos 40 (100%) participantes a maioria era do sexo masculino; 75% tinham idade superior a 65 anos de idade e 77,5% foram submetidos a amputação transfemoral. Em relação ao nível de dependência predominavam as atividades relacionadas ao autocuidado: “andar”, “tomar banho”, “vestir-se e despir-se”, “usar o banheiro” e “transferir-se” e quanto a autonomia, 72,5% estavam confinados a uma cadeira de rodas. Conclusão: o domínio de autocuidado com maior nível de dependência é “andar”, e o menor , “alimentar-se”. Maior autonomia no uso do banheiro, deambulação e transferência da cama para a cadeira mostraram-se atividades de autocuidado com melhor capacidade de predizer a autonomia do paciente.
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