Esse artigo tem como objetivo principal apresentar e discutir experiências com a Cartografia Escolar e Inclusiva na educação básica e na formação docente no ensino superior. Para isso optamos por dividir o nosso texto em duas partes. A primeira centrar-se-á nas experiências do primeiro autor como docente no âmbito da disciplina Cartografia Escolar e Inclusiva, do curso de Graduação em Geografia da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), campus de Rio Claro/SP. Esta parte focaliza as concepções e aplicações dos materiais, elaborados por parte dos discentes desta disciplina, no Centro-Dia de Referência ao Deficiente de Rio Claro/ sp. A outra parte do artigo tratará das práticas desenvolvidas com os alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental II em um colégio da mesma cidade. Neste momento, o segundo autor apresenta atividades nas quais tecnologias digitais se unem ao trabalho manual coletivo na criação de cartografias que efetivamente operaram na construção do conhecimento. Em ambas as situações, a Cartografia reafirmou-se enquanto linguagem indissociável do ensino de Geografia já que ela possibilita a espacialização (inclusive lúdica e imaginativa) dos fenômenos e também a busca de informações para interpretá-los. Portanto, este perfazer de experiências sistematizadas, pretende suscitar a reflexão sobre as experiências dos docentes e a necessidade de repensar e reinventar práticas cartográficas transformadoras e que tenham significado para os envolvidos nesse processo.
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