This paper discusses the evolution of the development and security discourse since the waning of the cold war period, and examines how such notions influenced policies pursued by the Brazilian government regarding Amazonian development and national security during the same time period. The theoretical framework presented examines the socio-political construction of security across a nested hierarchy of spatial scales. In general, the paper contends that the development and security agenda served to undermine the security of Amazonia's poor, rural population, which is defined here as the right of individuals to access land necessary for subsistence and improvement of social welfare. In turn, threats to security at this level may directly affect national security if land competition intensifies social tension and mobilization, impacting political stability, and possibly leading to civil unrest. Furthermore, the spatial articulation of land conflict in the Amazon may exacerbate deforestation, thus threatening the environmental security of nation-states as defined by the global community. The paper outlines a conceptual framework illustrating the interaction of local and regional human security with global environmental security concerns, and presents preliminary findings from 292 household surveys and key informant interviews conducted in 12 settlement sites in the south of Pará in the summer of 2006 that support the model's assertions. Este artigo discute a evolução do discurso sobre desenvolvimento e segurança desde o fim da Guerra Fria, e examina como tais noções influenciaram as políticas públicas adotadas pelo governo brasileiro com relação ao desenvolvimento da Amazônia e a segurança nacional durante este mesmo período de tempo. O arcabouço teoríco utilizado examina a construção socio-política da segurança, utilizando para isto, uma hierarquia espacial de escalas. Em geral, este artigo afirma que a agenda de desenvolvimento e segurança serviram para debilitar a segurança da pobre população rural da Amazônia, o qual é definida aqui como, o direito dos indivíduos de ter acesso a terra necessária para a sobrevivência e melhoria do bem-estar social. Por sua vez, ameaças a segurança a este nível pode diretamente afetar a segurança nacional, se a competição por terra intensificar a tensão social e a mobilização, impactando a estabilidade política, e possivelmente levando a uma intranquilidade da sociedade civil. Além disso, a articulação espacial do conflito de terra na Amazônia pode aumentar o desmatamento, e consequentemente, ameaçar a segurança das nações-estados, como definido pela comunidade internacional. Finalmente, o artigo esboça um arcabouço conceitual ilustrando a interação entre a segurança humana local e regional, com as preocupações com a seguranca ambiental global, e apresenta resultados preliminaries de 292 questionários, e entrevistas com informante chaves, conduzidos em 12 assentamentos localizados no Sul do Pará, no verão de 2006, dando suporte ao modelo e as afirmações feitas.
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