A dança, na verdade, acompanha o homem desde sua aparição e em sua organização social. Foram diversas as formas pelas quais esta atividade se manifestava no homem, ele dançava como meio de comunicação, acasalamento, interação de grupos, relações, etc. O presente trabalho teve por objetivo, conhecer lesões ósseas – articulares mais comuns em bailarinos de dança clássica, decorrentes da forma de execução, quantidade de treino diários, especificamente do movimento e da Fadiga corporal, e tem como hipótese inicial a repercussão que existe na saúde do bailarino decorrente de uma temporada exaustiva de treinos de dança clássica. A pesquisa ocorreu no Ballet Releve no município de Picos Piauí, integrando 23 bailarinos de dança clássica. Os voluntários eram mistos sendo 4 meninos e 19 meninas, cujo foi estabelecido que a turma pratica 12 horas semanais de treino de dança, 100% da turma teve ao longo da sua carreira acadêmica um tipo de lesão. Dentro os bailarinos avaliados, apenas 9% estão com sobrepeso e 91% com o IMC normal. Entre os bailarinos entre 11 e 15 anos, 43% calçaram a primeira sapatilha aos 10 anos. Conclui-se que o período extremo de treino de dança clássica, a má alimentação, o esforço repetitivo de exercícios, e as horas de pouco descanso para o dançarino leva a uma fadiga corporal e a lesões ósseas – articulares.
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