A Sociedade da Informação possibilitou o surgimento de novas ferramentas digitais, no qual suas metodologias são debatidas pelos seus pares cujo objetivo é aceitação pela comunidade científica. O Movimento de Acesso Aberto chancelou ao mundo dois dos seus principais pilares: os repositórios digitais (institucionais e temáticos) e os periódicos científicos. A presente comunicação se preocupa em discutir sobre o que se entende por “repositório biográfico”, inquietação que se originou a partir de um grupo de estudos oriundo do curso de Especialização em Informação Científica e Tecnológica em Saúde, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro. O procedimento metodológico aplica uma reflexão diante da literatura disponível sobre repositório, em relação aos preceitos estabelecidos pela memória. O trabalho pretende discorrer sobre as diferenças entre os repositórios institucionais e temáticos de forma a evidenciar as singularidades que promovem o conceito de repositório biográfico. Para tal, apoia-se nas áreas do conhecimento que abordam em seu contexto aspectos distintos de definição de documento, mas que convergem na finalidade de preservar e perpetuar a memória. Portanto, um repositório biográfico para ser conhecido como tal aplica elementos da Arquivologia, Biblioteconomia e Museologia, ainda que, as suas diferenças sejam evidentes.