OBJETIVO: Relatar as recentes descobertas geneticas e moleculares, juntamente com as perspectivas futuras, para o tratamento da atrofia muscular espinhal, auxiliando, dessa forma, os profissionais da area da saude a fazerem um rapido diagnostico e proporcionarem um suporte terapeutico correto e precoce. FONTES DOS DADOS: As informacoes foram coletadas a partir de artigos cientificos publicados nas duas ultimas decadas, pesquisados nas bases de dados SciELO, PubMed e MEDLINE. SINTESE DOS DADOS: A atrofia muscular espinhal e uma doenca neurodegenerativa com heranca genetica autossomica recessiva. E causada por uma delecao homozigotica do gene de sobrevivencia do motoneuronio. Essa alteracao genetica resulta na reducao dos niveis da proteina de sobrevivencia do motoneuronio, levando a degeneracao de motoneuronios alfa da medula espinhal, o que resulta em fraqueza e paralisia muscular proximal progressiva simetrica. Sabe-se que alguns cuidados basicos referentes a nutricao, respiracao e fisioterapia podem ser importantes para retardar o progresso da doenca e prolongar a vida dos pacientes. Varios medicamentos estao sendo testados, alguns novos, outros ja conhecidos, como o acido valproico, sendo que a paralisia pode ser estacionada, mas nao revertida. CONCLUSOES: A atrofia muscular espinhal e uma desordem de dificil diagnostico, por ser pouco conhecida, e de tratamento ainda incerto. Os tratamentos farmacologicos e as terapias de suporte existentes ainda nao sao capazes de recuperar os motoneuronios ou as celulas musculares que ja foram perdidos, mas tem o objetivo de retardar o progresso da doenca e melhorar a funcao muscular residual dos pacientes, bem como oferecer uma melhor qualidade e expectativa de vida.
Read full abstract