O objetivo foi verificar se um estímulo reforçador condicionado pode instalar comportamento supersticioso, replicando sistematicamente Lee (1996). A tarefa de doze participantes era mudar a disposição de cinco ícones dispostos no canto esquerdo da tela do computador, clicando o mouse; as mudanças não dependiam da localização do cursor na tela, quando os cliques ocorriam, mas sim do número de cliques. Na Fase 1, mudança na disposição dos ícones ocorria em um esquema de razão variável, as quatro primeiras mudanças apenas alteravam a disposição de cinco ícones diferentes e a quinta, produzia 5 ícones iguais. Pontos eram liberados, quando os ícones se igualavam. Na Fase 2, após alguns cliques no mouse (que podiam ser de 1 a 30), em que não produziam mudança nos ícones, os próximos quatro cliques produziam mudanças na disposição de cinco ícones diferentes e o quinto clique produzia a igualação dos ícones. Na Fase 3, a igualação ocorria diretamente, após “n” cliques. Dois tipos de respostas supersticiosas foram identificados: respostas de clicar sobre zonas de localização que continham ou não, os ícones e respostas de variar a localização dos cliques, após ausência de mudança ou de mudança nos ícones.