Museum Of Tomorrow Research Articles

Rio de Janeiro, cultural consumption experiences in the new port area: the Museum of Tomorrow, Rio Art Museum and the National Museum of Fine Arts

Rio de Janeiro represents one of the largest creative economy centers in Brazil and underwent urban renewal in preparation for hosting global events. This research aims to investigate cultural consumption patterns and the symbolic importance of the dockland regeneration project as well as its impact on city branding. The first round of data collection was conducted in 2016, the year of the Rio Olympic Games, and the second in 2018, in two new cultural facilities – the Museum of Tomorrow and Rio Art Museum, and an old institution – the National Museum of Fine Arts. The results indicate that the new museums represent a cultural consumption alternative, aligned with the city branding project; however, the old institution seems excluded. The contribution of this paper is to provide insights for museum managers and public authorities regarding issues related to the potential of cultural consumption for the development and branding of a city.

Museu do Amanhã e articulações da expressão tectônica e condição cenográfica

Este artigo parte de uma análise da arquitetura dos novos museus globais, escolhidos como objeto de pesquisa devido a seu conteúdo simbólico subjacente. Adotando uma abordagem qualitativa, a investigação procura confrontar o conceito de “tectônica” a questionamentos relativos à utilização de elementos cenográficos na arquitetura museal contemporânea, incorporando ainda considerações sobre o uso destas edificações. A ideia de tectônica parte da relação que a dimensão material, construtiva e tátil da arquitetura estabelece com sua expressão plástica, uma questão que foi colocada em pauta em meados do século XIX e recentemente reemergiu por meio de reflexões tais como as de Kenneth Frampton e Gevork Hartoonian. Sob a luz de conceitos propostos por estes autores, da crítica à arquitetura tardo moderna, a partir de Venturi, Brown e Izenour e de considerações sobre a condição cenográfica da arquitetura – propõe-se uma investigação sobre o Museu do Amanhã, Rio de Janeiro. O objetivo é questionar se a mera expressão tectônica do edifício é capaz de isentá-lo de qualquer intenção de espetáculo e cenografia. Embora nitidamente inserido dentro de uma dinâmica de competição de cidades, a partir da criação de uma imagem de marca, o Museu destaca uma solução construtiva e estrutural em que as relações de carga e apoio se expressam em coerência com a forma. Reafirma-se desta forma as possibilidades de articulação entre expressão tectônica e cenografia, materialidade e imagem.

Memória em funcionamento no discurso

A memória do discurso pode ser construída a partir de diferentes lugares de (res)significações sociais, em que certos imaginários são colocados à prova em relação aos contextos de sua circulação. Assim, a memória pode adquirir novos sentidos no interior de um interdiscurso, em que por meio de novas instâncias de enunciação irrompem novas ressignificações de memórias sobre o futuro. É, pois, considerando essa noção de memória social no âmbito do trabalho que propomos uma reflexão das ideias de futuro baseadas numa exposição de arte intitulada “Ofisuka 2068 - imaginando um futuro do trabalho”, realizada em setembro de 2018 no Museu do Amanhã. O objetivo foi observar as mutações de memória e discurso na sociedade em relação às ideias pré-estabelecidas da noção de trabalho num amanhã que ainda está por vir. Conhecer, assim, novas instâncias discursivas que ressignificam certas formulações no interior do interdiscurso.

Sistema Leadership in Energy and Environmental Design adotado no Museu do Amanhã

O sistema Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), do Green Building Council (GBC) é uma plataforma orientada por variados requisitos sustentáveis, cujas especificidades são abordadas no estudo teórico. A pesquisa apresenta a avaliação do sistema LEED, na ótica de empresas que operam com esta tecnologia construtiva no segmento da construção civil e descreve as soluções adotadas em um empreendimento turístico-cultural certificado pelo LEED, o Museu do Amanhã. Para tanto, o recorte geográfico definido foi o Estado do Rio de Janeiro e a metodologia se utilizou de abordagem qualitativa, estratégia baseada em levantamento e coleta de dados por entrevista, com roteiros referenciados no sistema LEED. O estudo demonstrou a viabilidade de se pensar e realizar mudanças concretas no setor da construção civil que apresenta, historicamente, grandes impactos socioambientais e que há alternativas para evoluir rumo à sustentabilidade. Por intermédio do LEED se observa que a área da construção civil tem evoluído na perspectiva ambiental, embora não atenda o equilíbrio preconizado no Triple Bottom Line.

ECO-VERNACULAR; a space for dialogue between traditional knowledge and new scenarios for sustainability. Case study:

Architecture and Design, whether developing ideas in creative process or implementing projects, are not out from the emerging challenges that involve people and environmental well-being. Created by its own community in a specific place, vernacular design is a fundamental identity expression of these individuals, their relationship with its territory and, at the same time, the cultural diversity of the world. This article express the importance of vernacular for essential sustainability issues, specifically related to future critical scenarios of water consumption in small scale food self-production. Moreover, this research will illustrate these important topics throughout the exhibition “Prato do Que” (2019), developed by Museum of Tomorrow, with the Laboratório de Investigação em Livre Desenho (LILD - Brasil) and Universidad del Bío-Bío, Chile.

Mathematical Sightings at the Museum of Tomorrow

Mathematical Sightings at the Museum of Tomorrow

O museu como espaço de interação: arquitetura, museografia e museologia

O conceito de interatividade tem sido amplamente utilizado como premissa para a estruturação institucional de museus, sendo comumente introduzido no espaço museológico nas décadas recentes. A museografia interativa frequentemente aparece como alternativa para a apresentação de acervos formados a partir de bancos de dados digitais, participando ativamente da constituição de museus encarados como centros de referências e da criação das narrativas museais. O artigo pretende analisar a interatividade entendida como diálogo entre arquitetura, museografia e museologia, investigando sua relação com a concepção e recepção do espaço expositivo contemporâneo. Para tanto, possui como foco principal a análise do contexto brasileiro a partir dos casos de referência selecionados: Museu do Futebol (São Paulo, 2008) e Museu do Amanhã (Rio de Janeiro, 2015). Com o estudo proposto, pretende-se aprofundar o entendimento sobre a consolidação do campo da museografia interativa no Brasil, verificando suas implicações para o projeto de arquitetura museal.

Urbanização dependente e colonialidade no Porto Maravilha: o soterramento do passado e do presente pela modernidade do amanhã

A pesquisa teve como objetivo refletir sobre o projeto Porto Maravilha, na cidade do Rio de Janeiro, a partir da ótica da urbanização dependente e da colonialidade, refletindo sobre a influência do capitalismo latino-americano, principalmente por meio da utilização do conceito de superexploração do trabalho proveniente da teoria marxista da dependência, e da colonialidade do saber e do poder. A metodologia utilizada foi a análise de fontes documentais oriunda de estudos técnicos sobre o projeto Porto Maravilha, documentos de organizações da sociedade civil e revisão bibliográfica. O projeto Porto Maravilha ocasionou um processo de espoliação urbana pela priorização de benefícios fiscais para empresas, em detrimento de políticas sociais, e pela remoção dos moradores de baixa renda. A colonialidade é vislumbrada pela maior dotação de recursos no Museu do Amanhã, com prejuízos de investimentos na valorização do patrimônio histórico do Cais do Valongo e do Cemitério dos Pretos Novos.

Review of Extravagant Projects by Santiago Calatrava

The topic of the article is a review of the most interesting and extravagant projects of Santiago Calatrava from the moment of his architectural beginning in civil engineering to the present. I focused on structures that caused the greatest wave of admiration and at the same time criticism of this known in the world architect. I chose objects, e.g.: buildings, structures, bridges and footbridges. I described the most important information, e.g. : construction time, construction costs, functionality, architectural style, technology and curiosities. The idea for the paper arose from my trip to the United States of America, where I had the opportunity to see one of the most interesting buildings - The World Trade Center Transportation Hub in New York. In addition, Santiago Calatrava’s projects I discussed during lesson that in my university. The first part of the paper describes the author, his education, fascination with architecture, ideas for work and the future. In addition, I have included trivia related to childhood and adulthood of the architect. I described Calatrava’s approach to projects and the entire implementation process from concept to finished construction. The following parts describe specific projects that I chose for analysis, these are: Stadelhofen railway station in Zurich, Bac de Roda bridge in Barcelona, Puente del Alamillo Expo 92 in Seville, Atrium of Brookfield Place in Toronto, Gare de Lyon Saint Exupéry railway station in Lyon, Gare do Oriente in Lisbon, Milwaukee Art Museum in Milwaukee, Auditorio de Tenerife in the Canary Islands, Science Museum in Valencia, Museum of Tomorrow in Rio de Janeiro, The World Trade Center Transportation Hub in New York. In the article, I’ve also placed interesting pictures that perfectly illustrate the architectural style, the scale of the building, and assess whether the object fits into the surroundings. In summary, I checked all the information and expressed my opinion on Calatrava’s projects, its approach to architecture and described future plans for new buildings.

The “Mangle” of Human Practice

Praça Mauá, 1 – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20081-240, Brasil https://museudoamanha.org.br/enWe are accustomed to museums full of heritage displays from bygone eras, helpfully “seriated” for the visitor to tell a story of linear human progress toward an “end”: the great metanarrative of (Western) modernity. This is not so with the Museu do Amanhã (Museum of Tomorrow) in Rio de Janeiro. A joint public-private partner venture (by the City of Rio de Janeiro, the Roberto Marinho Foundation, Banco Santander, the British Gas Project, and the government of Brazil), the museum was conceptualized as a dark but openended narrative on climate change and the future of humanity.

Always Tomorrow Now

Museu do Amanhã (the Museum of Tomorrow) opened in Rio de Janeiro in December 2015 and welcomed more than one million visitors within nine months. This interview of the museum’s curator (Luiz Alberto Oliveira) by its first fellow (Stuart Candy) looks at the story and thinking behind a cultural institution of foresight dedicated to questions rather than answers, experiences rather than artifacts, and multiple possible futures rather than an unalterable past.

Museums: a door to the future

In the Museum of the Future was the title of an ambitious project to set out the various possible paths that lay ahead for museums in Finland. As Raili Huopainen describes it, the goal was not to imagine a ‘museum of tomorrow’, but to use the highly developed methods and techniques of futurology in museum planning. She played a significant role in the project and is director of the Provincial Museum of Lapland, which received the Council of Europe Museum Award in 1994. In 1995–97 she worked on museum activities for the National Board of Antiquities and is now developing a project on cultural investments as a part of the structure of economic life in the town of Rovaniemi.