Diante do acelerado crescimento populacional nas cidades, sobretudo de países emergentes, como o Brasil, a alternativa economicamente viável para a destinação final dos resíduos foi a construção de vazadouros a céu aberto, popularmente conhecidos como lixões. No entanto, este tipo de disposição de resíduos não é considerado ambientalmente adequado, pois pode provocar impactos à saúde pública e ao meio ambiente, tais como: a produção de chorume, líquido altamente tóxico, a emissão do gás metano, atração de animais vetores de doenças, entre outros. Dispositivos legais, como o TAC, e métodos de avaliação de impactos ambientais têm sido aplicados com objetivo de minimizar os impactos ambientais e possibilitar um potencial uso harmônico e saudável da área degradada para a população e ao meio ambiente. Neste sentido, este trabalho buscou avaliar os impactos ambientais da área do vazadouro do Município de Volta Redonda, localizado no interior do Estado do Rio de Janeiro, com o intuito de avaliar sua recuperação ambiental. Para tanto, foram realizadas entrevistas com técnicos da secretaria do meio ambiente do município, órgãos públicos ambientais, levantamento bibliográfico da área estudo e visitas de campo no local. Verificou-se que o vazadouro operou desde 1987 até 2012, gerando impactos ambientais significativos na sua área e no seu entorno, como a eutrofização do lago a montante, erosão do talude e contaminação do rio Brandão por chorume. Contudo, verificaram-se melhorias no local, como a regeneração da vegetação, restabelecimento da fauna, sobretudo de aves, e instalações construídas e direcionadas para a remediação ambiental.