Foram realizados três ensaios para estimar o nível ótimo de lisina (Lis) na dieta e a sua relação com a energia metabolizável (EM) utilizando suinos de 50 a 70 kg de peso vivo. O primeiro com 72 leitões (49,75 ± 0,41 kg de peso inicial) e o segundo com 72 leitoas (46,05 ± 0,38 kg de peso inicial). Os níveis dietéticos de Lis foram: 7,00; 8,00; 9,00; 10,00; 11,00 e 12,00 g / kg, e 14,25 MJ / kg de EM. O terceiro com 12 leitões e 12 leitoas alimentados com (7,00, 9,00, 10,00 e 12,00 Lis g / kg) para avaliar a digestibilidade aparente dos nutrientes. No primeiro ensaio, houve um aumento linear para a conversão alimentar, consumo de proteína bruta (g / dia) (CPI) e eficiência de proteína bruta (CPE) das leitoas de 0 a 16 dias. De 0 a 32 dias, os níveis de lisina na dieta continuaram a apresentar aumento linear de CPI e CPE e um efeito quadrático sobre o ganho de peso relativo (GPR) das marrãs. Houve aumento linear no CPE para leitões de 0 a 16 dias e efeito quadrático no CPI de 0 a 32 dias. Os dados da digestibilidade não mostraram interação entre o sexo e os níveis de Lis, embora a retenção de nitrogênio (g) tenha sido maior nas leitoas do que nos leitões. Assim, concluiu-se que para as leitões e leitões de 50 a 70 kg, os níveis recomendados foram 10,14 e 7,00 g / kg de Lis ou 0,71 e 0,49 g de Lis / MJ EM, respectivamente.