Um experimento foi realizado com os objetivos de avaliar as características de carcaça de cordeiras ½ Dorset Santa Inês e comparar o custo de produção e o retorno econômico de dois sistemas de terminação. Após o desmame, 44 cordeiras foram divididas em dois sistemas de terminação: confinamento - ração (4% PV) com 15,56% de PB e 4,32 Mcal de EB/kg MS; e pastagem + suplementação (1,5% de ração, com base no peso vivo), com 27,01% PB e 4,51 Mcal de EB/kg MS. Os custos da ração e do suplemento foram de R$0,39 e R$0,54, respectivamente. Os animais foram abatidos ao atingirem peso corporal médio de 30 kg. Os valores médios para os pesos da carcaça quente e fria foram de 14,33 e 14,11 kg e 13,91 e 13,6 kg, os rendimentos verdadeiros médios de 55,81 e 55,61% e os comerciais de 46,39 e 46,04%, respectivamente, para confinamento e pastagem + suplementação. As médias para condição corporal e índices de compacidade da carcaça e da perna das cordeiras terminadas em confinamento e pastagem + suplementação foram, respectivamente, de 3,03 e 2,96; 0,21 e 0,20 kg/cm e 0,43 e 0,44 cm/cm. As características idade ao abate, condição corporal, pesos da carcaça quente e fria, rendimentos verdadeiro e comercial da carcaça e índices de compacidade da carcaça e da perna não diferiram entre os tratamentos. Portanto, cordeiras ½ Dorset Santa Inês podem ser terminadas em confinamento ou em pastagem + suplementação, porém, considerando-se a análise econômica, recomenda-se a terminação em pastagem + suplementação.
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