Todos os dias nos deparamos com situações em que precisamos fazer escolhas. Algumas escolhas são bem simples como por exemplo, se você deseja ou não tomar um sorvete, se decidir por tomar, se vai querer que seja servido no copo ou numa casquinha, e depois ainda tem que escolher o(s) sabor(es). Em algumas destas escolhas temos preferências e em outras somos indiferentes (temos a mesma preferência para qualquer escolha). Se mesmo em casos simples vemos que a indiferença não é a regra, porque no estudo de probabilidade o foco é na indiferença (equiprobabilidade)? Este trabalho constata através da análise de livros, dissertações de mestrado bem como do resultado do teste aplicado com alunos, que o conceito de probabilidade sedimentado é aquele que nos obriga a aceitar a equiprobabilidade como a única forma de ver o mundo e que muito pouco tem sido feito recentemente para mudar esse quadro. Também relatamos que a forma como alguns compêndios tratam o tema pode dificultar o entendimento até mesmo do caso em que a equiprobabilidade é considerada.