INTRODUÇÃO E OBJETIVO: Neste estudo investigamos a influência de diferentes protocolos ergométricos na ocorrência dos critérios de esforço máximo. MÉTODOS: Nove sujeitos fisicamente ativos (23 ± 4 anos, 177 ± 10cm, e 77,1 ± 16kg) realizaram três testes de esforço (PR1 - 15W·min-1, PR2 - 50W·3 min-1, e PR3 - 50W·5 min-1) no cicloergômetro. O consumo de oxigênio foi medido em circuito aberto e integrado a cada 20s. Adotaram-se como critérios de esforço máximo: o platô no consumo de oxigênio < 150 mL·min-1; frequência cardíaca máxima (FCmáx) > 95% prevista pela idade; lactato > 8,0 mM; e RER > 1,1. RESULTADOS: O VO2máx não apresentou diferenças entre os protocolos (2,68 ± 1,0; 2,58 ± 1,0 e 2,99 ± 1,3L·min-1 para PR1, PR2 e PR3, p = 0,72). A maior ocorrência do platô foi observada em PR1 (cinco sujeitos). O critério da frequência cardíaca máxima foi satisfeito em três sujeitos em PR3, e o critério do lactato em seis sujeitos, no mesmo protocolo (PR3). O RER > 1,1 foi observado em seis sujeitos em PR1. CONCLUSÃO: Concluímos que a ocorrência de diferentes critérios de esforço máximo é influenciada pela escolha do protocolo ergométrico, não indicando, contudo, valores distintos de VO2máx