O experimento foi conduzido para avaliar o efeito do estresse de temperatura sobre as características de incubabilidade e qualidade dos pintos nascidos. Trezentos ovos, obtidos de um lote de matrizes de frangos de corte com 42 semanas, foram distribuídos em três incubadoras, reguladas para manter uma temperatura de 37,8ºC, umidade relativa de 60% e viragem mecânica a cada duas horas. Aos 16 dias de incubação (D16), aplicou-se uma variação de temperatura de calor (40ºC) ou frio (32ºC) durante cinco horas em duas máquinas. Os embriões da terceira máquina foram usados como controle. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente, obedecendo-se a um delineamento inteiramente casualizado, com 3 tratamentos. A eclodibilidade e a qualidade dos pintainhos, avaliados pelo peso ao nascer e qualidade de pernas e umbigo não foram significativamente diferentes entre o grupo controle e os grupos estressados. Os resultados revelaram que os ovos exposto ao estresse pelo frio ou calor tiveram um período de incubação maiores - 506,5h e 504,2h, respectivamente - do que aqueles expostos a temperatura normal - 496,3h - como conseqüência no atraso de bicagem interna (7 e 6 h) e externa (13 e 14 h). Concluiu-se que a alteração da temperatura normal de incubação, com resfriamento ou aquecimento por 5 h no D16, não foi suficiente para prejudicar a eclodibilidade e a qualidade dos pintainhos, mas causou uma dilatação do período total de incubação, indicando que mesmo um breve período de variação da temperatura normal de incubação em um período crítico de desenvolvimento é suficiente para determinar estresse nos embriões de frangos de corte.
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