Estratificar o risco cardiovascular global em hipertensos atendidos em uma 
 Unidade de Saúde da Família (USF). Métodos: Estudo quantitativo, transversal e descritivo 
 realizado com uma população de hipertensos da USF, módulo 34, em Parnaíba-PI, Brasil, no 
 período de julho a agosto de 2011. A amostra foi composta por 45 voluntários, selecionados 
 por conglomerado de livre demanda, que responderam a um formulário com questões que 
 embasaram a análise e a estratificação do Risco Cardiovascular Global (RCG), de acordo 
 com a VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial (VI DBH - 2010), The European 
 Society of Cardiology (ESC) e European Society of Hypertension (ESH - 2007). Em seguida, 
 foram submetidos à aferição da pressão arterial (PA), medida da circunferência abdominal 
 (CA) e índice de massa corpórea (IMC). Resultados: O fator de risco mais evidente na 
 amostra foi 34 (75,5%) de sobrepeso/obesidade; seguido de 33 (73,3%) de sedentarismo; e 25 
 (55,5%) de hipercolesterolemia. Os dados coletados resultaram numa estratificação em que 
 38 (84,4%) se encontravam em alto risco adicional e 7 (15,5%) em risco adicional muito alto 
 de apresentar eventos cardiovasculares nos próximos 10 anos. Conclusão: A estratificação 
 na população estudada indicou a elevada incidência de tais fatores, mostrando a necessidade 
 de se interferir nesse segmento populacional a fim de promover mudanças no estilo de vida 
 que gerem prevenção e controle das doenças cardiovasculares.