A Doença Trofoblástica Gestacional (DTG) inclui doenças benignas como mola hidatiforme ou malignas como coriocarcinoma, tumor trofoblástico do sítio placentário, tumor trofoblástico epitelióide e mola invasora. A mola hidatiforme (MH) é classificada, segundo a morfologia, genética e histopatologia, em mola hidatiforme completa (MHC) e mola hidatiforme parcial (MHP). O seguinte estudo tem comoobjetivos conhecer as principais complicações clínicas associadas à DTG e relatar os principais métodos diagnósticos, além da abordagem terapêutica após gravidez molar.Trata-se de um estudo de revisão integrativa de literatura nas línguas portuguesa e inglesa, nas seguintes bases de dados: Medline, Pubmed, SciELO, Lilacs, Bireme e Clinicalkey.Em particular, a MHC tem caráter diploide, resultante da duplicação do material genético haploide de um único espermatozóide, enquanto, o MHP é triploide e ocorre após a fertilização de um óvulo normal por dois espermatozoides ou por um espermatozoide diploide. A MH é conceituada como uma gravidez fora do padrão de normalidade devido aos variados graus de proliferação do trofoblasto e edema das vilosidades associado à ausência ou anormalidades no embrião ou feto.Faz-se presente uma série de complicações clínicas graves que chegam a acometer 25% das pacientes com MH em fase avançada, fazendo parte desta: o hipertireoidismo, cistos ovarianos, hemorragia, mola invasora, complicações cardiopulmonares e pré-eclâmpsia. É fundamental alertar a importância da dosagem do beta-hCG para se obter um diagnóstico precoce e assim deve ser realizado em todas as gestantes com sangramento vaginal, a fim de identificar o desenvolvimento normal da gravidez ou intercorrências que necessitem de intervenção.
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