Introdução: Com o crescente aumento da população de idosos cresce também as doenças neurológicas degenerativas, como a Doença de Alzheimer (DA). A DA acarreta declínios cognitivos, déficit de equilíbrio, perdas na força muscular e nas funções físicas, resultando em perda de qualidade de vida. Sabe-se atualmente que o exercício físico, na modalidade resistido, é uma intervenção que ameniza as perdas cognitivas e motoras no processo de envelhecimento. Objetivo: Verificar os possíveis benefícios do treinamento resistido em idosos com DA. Materiais e Métodos: Revisão narrativa de literatura, com busca nas bases de dados: Pubmed, Lilacs, e Bireme, com as palavras “strenght exercise”, “exercise training”, “resistance training”, “strength training” e “muscle strength associados a “Alzheimer”. Resultados: Foram encontrados 241 artigos, dos quais foram selecionados 10. Para as variáveis: Atividade de Vida Diária, Atividades Instrumentais de Vida Diária e Qualidade de Vida ainda são inconclusivos os benefícios do treinamento resistido. O treinamento combinado, contendo exercícios de força, caminhada, flexibilidade equilíbrio e agilidade, apresenta benefícios para o aumento na força muscular, melhoras no equilíbrio, função cognitiva e função física (capacidade de caminhar, subir e descer escadas, sentar e levantar) em idosos com DA. Conclusão: Estudos mais confiáveis, com metodologia sistemática e avaliação de risco de viés, precisam ser realizados para afirmar os benefícios descritos e padronizar intensidade, duração, volume de exercícios resistidos em idosos com DA.
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