Este artigo discute a formacao social mista capitalismo tecnoburocratico que resultou da emergencia da classe tecnoburocratica e da resiliencia do capitalismo. Essa emergencia ocorre com a Segunda Revolucao Industrial e a consequente revolucao organizacional, isto e, a mudanca da unidade basica de producao da empresa familiar para as organizacoes empresariais. O trabalho concentra-se em dois aspectos desse processo historico: a denominacao de organizacao para a nova relacao de producao e a mudanca nas definicoes de capital pelo fato de que, no presente, nas sociedades tecnoburocratico-capitalistas, a burguesia e os profissionais compartilham poder e privilegios. O artigo termina com uma advertencia: nao ha uma tendencia para a dominacao ou para as logicas dos capitalistas (o capital) ou dos tecnoburocratas (a organizacao), porque ha uma terceira logica nas sociedades contemporâneas: a logica das classes populares, a logica da democracia.