A criação do Mercado Único e a consolidação do processo de integração na União Europeia (U.E.) levou à abolição das fronteiras dos Estados Membros, que funcionavam como entrave à livre circulação de pessoas, bens e serviços e capital. Pretendia-se, assim, promover o desenvolvimento das relações com os países vizinhos, reforçar a posição das regiões e consequentemente fomentar a competitividade. Tendo em conta o desejado processo de convergência das regiões no âmbito da U.E. e o quadro teórico relativamente à competitividade, pretende-se neste trabalho analisar se a abertura de fronteiras trouxe ou não ganhos de competitividade para as regiões de fronteira de Portugal e Espanha, bem como se houve redução ou agravamento das assimetrias destas regiões face aos seus países. Decorrente desta hipótese, podemos estudar quais as regiões que ganharam/perderam competitividade com a abertura das fronteiras. O estudo incide sobre as regiões da raia fronteiriça de Portugal e Espanha Raia Central Ibérica de Portugal, que engloba um território composto pelas 5 NUT III fronteiriças, para o período 1988-2007.