Objetivou-se, neste trabalho, determinar os períodos de interferência das plantas daninhas na cultura do girassol e seus efeitos sobre o diâmetro do capítulo, teor de óleo, rendimento de óleo e produtividade. Adotou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com três repetições. Os tratamentos foram distribuídos em esquema fatorial 2 x 2 x 5, sendo os fatores: cultivares (Embrapa 122 e Hélio 358), modalidade de competição (na presença e na ausência de plantas daninhas) e períodos de convivência ou controle das plantas daninhas da emergência aos 15, 30, 45, 60 e 110 dias. As variáveis mensuradas foram diâmetro de capítulo, teor de óleo, rendimento de óleo e produtividade. As plantas daninhas interferem negativamente no diâmetro do capítulo, produtividade e rendimento de óleo, mas o convívio com as mesmas aumentou o teor de óleo das sementes, além de reduzir em 76,83 e 92,68% a produtividade dos cultivares Embrapa 122 e Hélio 358, respectivamente. Admitindo-se uma perda de 10% na produtividade, o período anterior à interferência (PAI), o período total de prevenção a interferência (PTPI) e o período crítico de prevenção e interferência (PCPI) para a cultivar Embrapa 122 foram de 16; 37 e 21 dias, respectivamente. Para o híbrido Hélio 358 o PAI, o PTPI e o PCPI foram de 24; 43 e 19 dias, respectivamente.