Este estudo teve por objetivo descrever as condições clínicas, intervenções diagnósticas e terapêuticas relacionadas à ocorrência de insuficiência renal aguda na unidade de terapia intensiva. Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura sobre os artigos publicados nas bases de dados PubMed e LILACS. Quanto aos resultados, foram selecionados 22 artigos e a partir deles a IRA na UTI foi relacionada a: sepse, distúrbios eletrolíticos, prematuridade, complicações obstétricas e SDRA (condições clínicas); uso de contraste para realização de exames (intervenção diagnóstica) e fármacos nefrotóxicos, ventilação mecânica invasiva, sobrecarga de fluidos (pós-operatório com o uso de circulação extracorpórea (CEC)) e paciente cirúrgico após cirurgia pediátrica para revascularização do miocárdio e utilização de CEC (intervenções terapêuticas). A insuficiência renal aguda na UTI está relacionada ao perfil do paciente e às intervenções inerentes a este setor. Os mecanismos fisiológicos envolvidos nesta complicação podem ser desencadeados pelas intervenções que se fizerem necessárias junto ao paciente crítico. Isto exige a adoção de condutas protetoras da função renal e a adoção de parâmetros para seu monitoramento.