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O repetível de um gênero do discurso e o repetível da história: centralização e universalização

Neste trabalho, assumimos o repetível dos gêneros do discurso para estabelecer um paralelo entre duas cartas emblemáticas na história da produção literária (e documental) do Brasil: a Carta pras Icamiabas (capítulo do romance Macunaíma, de Mário de Andrade) e a Carta de Caminha. No repetível dos gêneros habita também o repetível da história e é essa a leitura que, neste trabalho, orienta a exploração da imanência do dado histórico no dado linguístico. Ambas as cartas apresentam um deslocamento no espaço, uma viagem. Como resultado, temos: a) no caso da Carta de Caminha, um dado de centralização do poder por um estado e um soberano, linguisticamente presente na busca de exatidão para as descrições e cálculos, como elementos universalizáveis; b) no caso da Carta pras Icamiabas, a centralização do poder é pura quimera e a universalização não passa de contenção, apesar do anúncio hiperbólico – fora de qualquer pretensão de exatidão – de um poder que gira em falso; c) as aproximações entre as duas cartas, marcadamente por um pedido de ajuda, põem o aspecto lendário do herói mítico na ordem da personagem histórica, ao mesmo tempo em que permite observar o ser histórico encarnado no escrivão oficial em seu aspecto lendário.

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O meu amor é melhor que o teu: uma análise discursivo-pragmática de declarações de amor em publicações no Instagram

Social media allow, among other aspects, to simulate a level of interpersonal closeness, achieved through the exposure of an individual's intimacy to a group of people who, under other circumstances, would not have access to such information. Among the different strategies for sharing privacy on social media, the love confession may perhaps be one of the most frequent, constituting a text in which the author confesses their feelings, ideally paying tribute to the person they are involved with. In this sequence, in the present work, we aim to understand whether these texts are a new way of expressing love in writing, constituting updated examples of the epistolary genre, even if it wasn’t the only way of doing it in the past. To do so, we analyze a corpus of seven Instagram captions from different authors, seeking to understand, from a discursive-pragmatic perspective, the convergences between these examples and the genre in question. Focusing this goal, we analyze some typical features of the epistolary genre, such as opening and closing formulas, and treatment and courtesy forms, relating them to the notion of ethos, but also of implicit. In general terms, we conclude that the common points are evident, not only regarding verbal routines but also concerning the construction of the authors' ethos, the dialogical nature of the discourse, as well as the choice of speech acts.

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