Abstract

O artigo analisa os impactos da pós-epidemia do zika vírus em mulheres mães de micro residentes no RN, a partir de seus itinerários terapêuticos (Langdon, 1994). Procura refletir sobre o desgaste dessas mulheres na busca por terapias, estímulos e cuidados para as crianças, descrevendo as incertezas e desconhecimentos dos profissionais de saúde relativos à epidemia e suas relações com a primeira geração de mães de micro. Observa como a violência dos direitos fundamentais realça disparidades socioeconômicas, diferenças raciais e de gênero no acesso a saúde, constatando como setores governamentais de assistência são insuficientes para atender às necessidades dessas mulheres, com novas vivências corporais e de cuidado. Os recursos em saúde apresentaram-se escassos, e poderiam ter maior acuidade se tivessem um olhar que envolvesse o conhecimento e experiência daquelas que lidam com o drama social da deficiência. Foi realizada observação etnográfica em espaços hospitalares, não hospitalares e entrevistas em profundidade

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