Abstract

Este estudo apresenta uma interpretacao da reflexao de Hannah Arendt acerca do homem com um “ser do mundo” e sobre as mais gerais condicoes mundanas da existencia humana. Nele e analisado de que modo, atraves do exame da inedita desmundanizacao totalitaria, Arendt reconsiderou criticamente a “alienacao” pre-moderna e moderna expressa de formas distintas tanto no quadro conceitual da filosofia politica tradicional quanto na historica ordenacao hierarquica dos mais basicos engajamentos ativos (trabalho, fabricacao e acao) e nao-ativos (pensamento) do homem com o mundo. A alienacao do mundo significa literalmente uma negacao do cosmo (mundus, em latim), uma degradacao de tudo que vincula o homem ao mundo humano e comum, ou ainda, um desequilibrio na plena instituicao e preservacao do mundo, sobretudo do “lado publico do mundo”. Este estudo almeja elucidar, portanto, em que medida os regimes totalitarios desataram o fio da historia ocidental, indicando o surgimento de novas experiencias que, opacas a luz do legado filosofico tradicional, iluminam o passado e os “transes do nosso tempo”, ainda tao vigentes no trânsito das sociedades modernas para o seculo XXI. Palavras-chave: Hannah Arendt, totalitarismo, acao, pensamento, ciencia, tecnologia, filosofia politica.

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