Abstract

O texto trata das origens e das pulsões que levaram à elaboração do Dossiê Vozes indígenas, pistas para renovar o Brasil. Frente a um Estado que historicamente não os valorizou e que sempre os tratou como “inocentes bons selvagens”, os povos indígenas se organizaram em sua resistência para que suas vozes fossem ouvidas. E essa eufonia de cantos e maracás vai progressivamente chegando e ocupando novos espaços. No evento Alucinação política das telas, Erisvan Bone Guajajara fala sobre seu trabalho no Mídia Índia. A jornada Sangue indígena, nenhuma gota a mais, em seu périplo pela Europa, se fez presente no 29e Salon de la Revue, em jantares íntimos parisienses e mesmo em comemoração e homenagem à Clemenceau patrocinada pelo Estado francês. A luta Yanomami ocupa a Fondation Cartier, em Paris, por intermédio da exposição de Cláudia Andujar. A Marcha das mulheres e a Primavera indígena aldeiam a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e clamam por seus direitos territoriais. Há um processo em curso, os indígenas estão em marcha. Nesse contexto, o Dossiê é sobretudo uma resposta aos clamores desses povos e indivíduos; e franquear a ocupação de seu espaço é a resposta que fornece Sens Public.

Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.