Abstract
Este artigo reflete acerca da conexão do currículo na presença das transidentidades na escola, entendendo que o currículo é produtor de subjetividades, narrativas e posicionamentos, principalmente quando este revela a dinâmica do poder disciplinador da heteronormatividade, como sistema de verdade único, biologizante e anormalizador do mundo. Para tanto, apoia-se em Tomaz da Silva (2000; 2011; 2016), Alice Casemiro Lopes e Elizabeth Macedo (2011), Michel Foucault (1987; 2021), Berenice Bento (2006), Judith Butler (2003) e Letícia Nascimento (2021) para analisar a Base Nacional Comum Curricular (BNCC - 2017), o Plano Estadual de Educação do Maranhão (2014-2024) e o Plano Municipal de Educação de São Luís (2015-2024) como evidencias das intervenções que estes documentos sofrem na seleção e hierarquização das diferentes existências. Essa interface assume um ocultamento/supressão nos documentos que subsidiam o currículo ou a manifestação por meio da negação de suas existências através de comportamentos e atitudes discursivas e não discursivas.
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