Abstract

O trabalho, fundamental na construção da identidade e nos processos de socialização, contribui no desenvolvimento da saúde ou do adoecimento físico e/ou mental do trabalhador. Este estudo compreendeu as vivências de prazer e sofrimento relacionadas ao processo de readaptação de servidoras municipais. Foram entrevistadas, individualmente, cinco mulheres, servidoras municipais, que estavam com o processo de readaptação concluído. Utilizou-se da perspectiva teórica proposta pela Psicodinâmica do Trabalho na análise dos dados. Na percepção das trabalhadoras, dentro do contexto de trabalho, a organização e as condições são aspectos que contribuíram para o adoecimento, e consequente afastamento. O período fora do trabalho foi permeado de sentimentos negativos, mas compreendido como necessário para o reestabelecimento da saúde. As vivências de prazer no processo foram evidenciadas no apoio de colegas e chefias e na conclusão da readaptação. Já as vivências de sofrimento relacionaram-se ao receber a notícia do afastamento e a morosidade do processo de readaptação. De maneira geral, as vivências de readaptação foram predominantemente positivas e possibilitaram a reinserção adequada das trabalhadoras no mundo do trabalho.

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