Abstract

O artigo tem como objetivo explorar as potencialidades e desafios de um projeto de educação e cuidado em saúde em territórios urbanos. Idealizado por uma educadora e mãe preta, a iniciativa, embasada na ética ubuntu, busca resgatar técnicas ancestrais e promover um senso de comunidade para apoiar a amamentação de mulheres vulnerabilizadas. Através da experiência prática e do mapeamento da rede de apoio estabelecida entre 2015 e 2022, o artigo detalha os métodos e princípios orientadores, o perfil da equipe, o compartilhamento dos atores, a reconfiguração durante a sindemia e as contradições encontradas. São saberes coletivos, pautados no viver ubuntu, negligenciados pela academia e pouco incorporados nas práticas de saúde, que são marcadas pelo colonialismo e pelo epistemicídio de saberes.

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