Abstract
This article presents the results of a comprehensive study on representations of politics in the Brazilian mass media. The data show that the various news media take a common view towards politics, expressed as homogeneous news concentrated on political players with a specific profile: white males, either elected officials or political nominees. The media give visibility to the players belonging to the political field (in the narrow sense of the latter term) and to those who already have the resources to make themselves seen and heard. The media thus confirm the hierarchies and limits of politics, reproducing and perpetuating narrow interpretations of democracy.
Highlights
87,8% afirmam ler revistas todas as semanas, com ampla vantagem para Veja (78%), seguida de IstoÉ (52,8%), Época (40,2%) e CartaCapital (25,2%) (FSB Comunicações, 2008:22-3)
As personagens que tiveram acesso à voz com maior frequência foram os integrantes do Legislativo (29,1%) e do Executivo (20%), seguidos pelos “populares”, que representaram 17,7% das sonoras, apesar de serem apenas 8,2% das personagens
A maior concentração dos “populares” está nas matérias que tratam de mais de uma temática ao mesmo tempo, presentes na categoria “outros/mix” (37,8%), seguida por “movimentos sociais/sociedade civil” (13,9%) e “ações do Poder Executivo” (12,3%)
Summary
O s estudos sobre a relação entre os meios de comunicação de massa e a política tendem a se concentrar em seu impacto sobre as campanhas eleitorais. A gestão da imagem pública, que é sobretudo a gestão da visibilidade pessoal na mídia, é uma preocupação central e permanente dos atores políticos e não se limita aos períodos de competição eleitoral. Uma derrota eleitoral numa disputa importante pode cacifar a posição de líder da oposição, com maior peso nas negociações políticas, mais do que a conquista de um cargo de menor expressão. Os agentes no campo político lutam pela ampliação de seu “capital” – entendido como o reconhecimento, pelos pares, de sua relevância naquele universo –, o que inclui a obtenção de cargos, mas não se confunde com ela. O representante se afirma como tal por se constituir em porta-voz de determinados setores sociais, reconhecido pelos seus representados e pelos outros agentes políticos – o que também não se confunde necessariamente com o exercício de um mandato formal. É possível dizer que a visibilidade é um elemento importante por si mesmo (Schudson, 1995:24-25), definindo uma lógica que precede suas peculiaridades em contextos específicos
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