Abstract
Neste artigo, apresentamos reflexões sobre a importância que Virginia Woolf atribuiu à História e sua escrita, a partir de uma investigação sobre o sentido do tempo em um de seus primeiros contos, Os diários da Senhora Joana Martyn. Escrito em 1906, nele, uma historiadora renomada encontra o manuscrito de um diário escrito em 1480 por uma jovem da família Martyn, de Norfolk. Ao ser comparado com textos posteriores, sobretudo aqueles considerados autobiográficos, este conto lança luz sobre o conhecimento, interação e posicionamento de Virginia acerca de debates historiográficos de sua época, dentre os quais os limites e possibilidades da relação entre Literatura e História.
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