Abstract
O artigo analisa a violência na área rural da Patagônia argentina no final do século XIX e no começo do século XX, ao examinar o mundo do crime numa situação de fronteira, cujo processo de controle e coerção era assumido pelo Estado, sob o olhar atento das classes dominantes argentinas. Bandidos "lendários", venerados por suas ações criminosas; bandidos "estrangeiros", ou chilenos, além daqueles pertencentes às comunidades indígenas, são investigados a partir da perspectiva de Eric Hobsbawm, o que permite identificar no interior do universo bandoleiro da região patagônia, os chamados "bandidos sociais".
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