Abstract

A criopreservação do sêmen bovino contribui para as cadeias produtivas do leite e da carne, melhorando a eficiência dos rebanhos e, consequentemente, sua lucratividade. Neste contexto, diferentes métodos e aditivos são utilizados para melhorar a resistência espermática à criopreservação. O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de ácido ascórbico (vitamina C) e Trolox (vitamina E sintética) como antioxidantes no meio diluidor de sêmen para preservar a viabilidade do sêmen no processo de congelamento-descongelamento. Oito touros, cinco Bos taurus indicus e três Bos taurus taurus, foram selecionados e submetidos a três coletas de sêmen em intervalos de 48 horas. Os ejaculados foram submetidos a uma análise prévia de motilidade, vigor e concentração, a seguir colocados em palhetas de 0,25 mL na proporção de 25×106 de espermatozoides viáveis, e distribuídos em quatro grupos: GI (sêmen diluído sem adição de vitaminas), GII (sêmen diluído com 250 μmoL mL-1 de Trolox), GIII (sêmen diluído com 0,60 mg mL-1 de vitamina C) e GIV (sêmen diluído com 0,60 mg mL-1 de vitamina C + 250 μmoL mL-1 de Trolox); posteriormente, foram submetidos à criopreservação. Os movimentos e a cinética dos espermatozoides descongelados foram analisados por Computer-Assisted Semen Analysis (CASA), não havendo diferença (p<0,05) entre os tratamentos. A avaliação da viabilidade espermática por citometria de fluxo e peroxidação lipídica por Substâncias Reativas ao Ácido Tiobarbitúrico (TBARS) também não mostrou diferenças (p<0,05) entre os antioxidantes utilizados no sêmen diluído. O sêmen do grupo GIV apresentou 35,08% de motilidade, avaliada pelo Teste de Resistência Térmica (TRT); e 49,41% de integridade da membrana plasmática, quantificada pelo Teste de Inchaço Hiposmótico (HOST). Esses valores foram superiores (p<0,05) aos encontrados para o sêmen dos grupos GI (29,83% e 42%), GII (30,66% e 43,85%) e GIII (32,41% e 46,68%) que não apresentaram diferenças entre si (p>0,05). A interação entre Trolox e vitamina C gerou resultados significativos para a motilidade espermática após o descongelamento quando avaliada pelo TRT, e a viabilidade espermática quando avaliada pelo HOST, sendo superiores aos encontrados no grupo controle e no grupo com adição de vitamina C.

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