Abstract

O capitalismo neoliberal carrega consigo a pretensão de moldar a escola em consonância com a sociabilidade do mercado. Por essa razão, busca impor sobre ela valores econômicos estranhos aos valores da cultura, minar a dimensão pública de sua função social e fragilizar ou suprimir a orientação para a formação de um ethos democrático. O presente artigo visa discutir como o neoliberalismo leva adiante esse esforço e, tomando por base a crítica de Christian Laval à “empresificação” da escola no neoliberalismo, busca identificar os paradoxos e as possibilidades da escola no atual cenário neoliberal. A metodologia consiste em revisão bibliográfica, em análise de manifestações do governo brasileiro sobre a educação e na hermenêutica das principais políticas educacionais em curso no país. O estudo tem por finalidade provocar a reflexão crítica em relação a lógica neoliberal que avança sobre a educação brasileira, bem como sugerir enfrentamentos necessários para assegurar a formação de um ethos democrático.

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