Abstract

O experimento foi conduzido para determinar os valores energéticos de 12 alimentos para codornas japonesas. Utilizaram-se 280 codornas com 19 semanas de idade, submetidas ao método de coleta total de excretas, em delineamento em blocos casualizados, com dez codornas por unidade experimental. O período experimental teve 32 dias de duração, dividido em quatro ensaios de oito dias, nos quais foram estudados dois grupos de alimentos (protéicos e energéticos), com cinco repetições cada um. Os grupos constaram de alimentos protéicos de origem animal (farinha de carne e ossos, farinha de peixe e farinha de penas e vísceras) e vegetal (farelos de soja 1 e 2) e alimentos energéticos de origem vegetal (milheto, sorgo e farelo de arroz integral) e óleo e gorduras (óleo de soja refinado, gordura de aves, sebo bovino e gordura de suínos). Os alimentos substituíram a ração-referência, à base de milho e farelo de soja, em 20% (protéicos de origem animal), 30% (protéicos de origem vegetal), 40% (energéticos de origem vegetal) e 10% (óleo e gorduras) na matéria natural (MN). Foram avaliados os valores de energia metabolizável aparente (EMA) e verdadeira (EMV) corrigidos pelo balanço de nitrogênio (EMAn e EMVn), e os coeficientes de metabolização da energia bruta (CMEB). As fontes protéicas estudadas, à exceção da farinha de penas e vísceras, apresentaram valores de EMAn superiores aos encontrados nas tabelas brasileiras para aves e suínos; a farinha de carne e ossos apresentou o maior CMEB (74,06%) e a de penas e vísceras, o menor (56,24%). Os alimentos energéticos avaliados, à exceção do sorgo, apresentaram valores de EMAn superiores aos referenciados nas tabelas brasileiras; o óleo de soja refinado e a gordura de suínos tiveram os maiores CMEB (95,81 e 93,32%, respectivamente), enquanto o farelo de arroz integral apresentou o mais baixo CMEB (61,13%).

Highlights

  • Uma vez que as codornas possuem algumas diferenças marcantes, como, por exemplo, maior velocidade no tempo de passagem dos alimentos no trato digestório, o uso de valores energéticos determinados em outras espécies de aves pode ocasionar efeitos de sub ou supernutrição, refletindo nos aspectos produtivos e econômicos

  • The values of apparent metabolizable energy (AME), true (TME), AME and TME corrected by nitrogen balance (AMEn and TMEn), as well as the metabolization coefficients of gross energy (MGEC) were the analyzed variables

  • The energetic feeds, with exception of sorghum, showed higher values of AMEn than those cited by the Brazilian tables for poultry and swine, and both refined soybean oil and swine fat had the highest MGEC (95.81% and 93.32%, respectively), while whole rice bran, the lowest (61.13%)

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Summary

Revista Brasileira de Zootecnia

Valores energéticos de alguns alimentos utilizados em rações para codornas japonesas. Os grupos constaram de alimentos protéicos de origem animal (farinha de carne e ossos, farinha de peixe e farinha de penas e vísceras) e vegetal (farelos de soja 1 e 2) e alimentos energéticos de origem vegetal (milheto, sorgo e farelo de arroz integral) e óleo e gorduras (óleo de soja refinado, gordura de aves, sebo bovino e gordura de suínos). À exceção da farinha de penas e vísceras, apresentaram valores de EMAn superiores aos encontrados nas tabelas brasileiras para aves e suínos; a farinha de carne e ossos apresentou o maior CMEB (74,06%) e a de penas e vísceras, o menor (56,24%). À exceção do sorgo, apresentaram valores de EMAnsuperiores aos referenciados nas tabelas brasileiras; o óleo de soja refinado e a gordura de suínos tiveram os maiores CMEB (95,81 e 93,32%, respectivamente), enquanto o farelo de arroz integral apresentou o mais baixo CMEB (61,13%)

Energy values of some feeds used in the Japanese quails diets
Material e Métodos
Calculated composition
Resultados e Discussão
Findings
Literatura Citada
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