Abstract
Neste trabalho, delimitou-se as Áreas de Preservação Permanente (APP) ao redor das nascentes, mata ciliar, encostas e topos de morro da Sub-Bacia do Riacho do Ipiranga. Esta delimitação foi confrontada com o mapeamento de cobertura e uso da terra e analisada a partir de uma perspectiva integrada do ambiente. O estudo revelou que 68% das APPs estão sendo utilizadas inadequadamente, com 45,3% dessas áreas destinadas a atividades com baixo ou nulo grau de proteção do solo, tornando-as altamente frágeis ambientalmente. O avanço das práticas agrícolas, especialmente a cultura da banana e a criação de pastos em áreas de APPs, foi claramente identificado pelos mapeamentos. Sem a implementação de práticas conservacionistas, há um aumento no risco de perda de solo. Os resultados deste trabalho indicam áreas mais favoráveis e menos favoráveis à ocupação, evidenciando as áreas que necessitam de maior atenção por parte dos gestores ambientais. Portanto, este estudo se apresenta como uma ferramenta orientativa, podendo contribuir na definição de planos de recuperação, planejamento e zoneamento ambiental da área estudada.
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