Abstract

Resumo: Excluídos da participação no sistema de governança do desastre no Rio Doce, movimentos sociais e organizações civis promoveram uma onda de protestos a partir de 2015. Como as táticas, performances e enquadramentos adotados nesse ciclo se relacionaram e se transformaram ao longo do tempo? De que forma as demandas por reparação foram expressas e dramatizadas publicamente nesses protestos? Para responder essas questões, aliamos o método da Análise de Eventos de Protesto (AEP) a uma análise compreensiva das performances e enquadramentos presentes em táticas extrainstitucionais reportadas pela mídia e realizadas no Espírito Santo entre 2015 e 2019, com ênfase nos meses de novembro, nos quais é “descomemorado” o aniversário do desastre. Os resultados indicam que táticas, performances e enquadramentos articulam-se e variam longitudinalmente diante da reação de autoridades e opositores no confronto político, e de acordo com os “gostos por táticas” dos atores predominantes no ciclo.

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