Abstract

Em cinco décadas de projeto científico, a semiótica francesa trilha o caminho vaticinado por Hjelmslev (1975, p.132-133), inscrito nas últimas palavras deProlegômenos a uma teoria da linguagem: a passagem da imanência à transcendência, ambas governadas pela imanência. Dentro de sua pequena história, são três “abordagens” na elaboração de suas metodologias: inteligível, sensível e cognitivo. Na inteligível, impera o formalismo do percurso gerativo do sentido; na sensível, a incorporação de um corpo que sente; na cognitiva, por fim, há a necessidade de passar de um corpo-carne para um corpo cognitivo, introduzindo a atividade cognitiva do sujeito na apreensão do sentido. Com base no instrumental teórico da semiótica francesa e tomando a nomenclatura “semiótica cognitiva”, usada por alguns autores, como Klinkenberg (2000, 2001, 2010), a proposta deste artigo é tentar responder ao problema da percepção, dando continuidade às discussões da semiótica sensível para entender como o sentido se constrói pelo viés da abordagem cognitiva. Assim, integrando as abordagens inteligível, sensível e cognitiva, propõe-se o “esquema da semiose da percepção” para entender o processo de construção do sentido.

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