Abstract

A dengue, uma arbovirose transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, é uma doença êndemica de alto impacto social, econômico e, sobretudo, no processo de saúde-doença. Este estudo analisa a taxa de incidência de dengue na região da Departamento Regional de Saúde II (DRS II), localizada no noroeste do estado de São Paulo, entre 2019 e 2023. Foi utilizada uma abordagem quantitativa para conduzir análises temporais e espaciais dos casos de dengue. A análise temporal revelou uma tendência decrescente nos casos de dengue ao longo dos anos estudados em toda DRS, com uma variação mensal percentual (VMP) de -12,4% (IC 95% -22,03 a -6,78. A análise espacial, utilizando o índice de Moran, mostrou uma autocorrelação espacial significativa, indicando a existência de agrupamentos geográficos de alta e baixa incidência. Fatores como a pandemia de COVID-19 e limitações na coleta de dados impactaram os resultados, principalmente em 2020 e 2021, com possíveis subnotificações devido ao isolamento social e hesitação em procurar atendimento médico. O estudo sugere a necessidade de intervenções de saúde pública regionais e focadas. Os achados reforçam a importância de políticas públicas adaptadas às particularidades regionais e a contínua vigilância epidemiológica para mitigar a disseminação da patologia.

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