Abstract
O ensaio explora a relação entre o pluralismo de valores, como Isaiah Berlin o entende, e liberalismo. Consiste de duas partes principais. Na primeira, argumento que o pluralismo de valores não implica no liberalismo, e critico dois filósofos – William Galston e George Crowder – que acreditam nessa implicação. Na segunda, reconstruo e defendo o próprio entendimento de Isaiah Berlin sobre essa relação, analisando um ensaio que é frequentemente negligenciado pelos intérpretes de Isaiah Berlin: John Stuart Mill and the Ends of Life. Berlin pensava que o relacionamento entre o pluralismo de valores e o liberalismo era largamente psicológico. Ele acreditava que aqueles que abraçavam o pluralismo de valores seriam mais propensos a afirmar as instituições liberais, pois seria mais provável que eles exibissem certas virtudes – notavelmente, a empatia, a imaginação e a abertura para outras formas de vida – que tipicamente motivam a tolerância.
Highlights
The essay explores the relationship between value pluralism, as Isaiah Berlin understood it, and liberalism
I argue that value pluralism does not entail liberalism, and I criticize two philosophers—William Galston and George Crowder—who believe that it does
Berlin thought that the relationship between value pluralism and liberalism was largely psychological
Summary
Resumo: O ensaio explora a relação entre o pluralismo de valores, como Isaiah Berlin o entende, e liberalismo. Argumento que o pluralismo de valores não implica no liberalismo, e critico dois filósofos – William Galston e George Crowder – que acreditam nessa implicação. Reconstruo e defendo o próprio entendimento de Isaiah Berlin sobre essa relação, analisando um ensaio que é frequentemente negligenciado pelos intérpretes de Isaiah Berlin: John Stuart Mill and the Ends of Life. Berlin pensava que o relacionamento entre o pluralismo de valores e o liberalismo era largamente psicológico. Ele acreditava que aqueles que abraçavam o pluralismo de valores seriam mais propensos a afirmar as instituições liberais, pois seria mais provável que eles exibissem certas virtudes – notavelmente, a empatia, a imaginação e a abertura para outras formas de vida – que tipicamente motivam a tolerância. Palavras-chave: Pluralismo, Monismo, Liberalismo, Isaiah Berlin, John Stuart Mill
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