Abstract

As ilhas ou estados insulares possuem características físicas que as tornam atraentes para a visitação, sendo suas especificidades propícias para a prática de diversas modalidades turísticas, principalmente aquelas que utilizam os atrativos naturais. Os ambientes insulares são considerados frágeis e podem sofrer facilmente a degradação de seus ecossistemas. As circunstâncias que levam à essa degradação podem ser causadas por ações humanas ou oriundas de processos naturais. Nesse sentido, o presente estudo objetivou identificar as atividades que vêm sendo comercializadas em seis ilhas brasileiras. Para realização da pesquisa foram coletadas informações dos sites dos destinos, a partir das quais foi construído um questionário. Este foi enviado online para 30 agências receptivas das ilhas, visando obter informações acerca das atividades relacionadas ao turismo desenvolvido nas ilhas. Os resultados do estudo demonstram que algumas das atividades citadas pelos entrevistados como frequentes possuem alto potencial de impacto ambiental negativo e requerem melhor planejamento ou até mesmo sua proibição, pois não são compatíveis à fragilidade do ambiente insular.

Highlights

  • The islands or island states have physical characteristics that make them attractive to the visitation, its specificities are conducive to the practice of various tourist modalities, especially those using the natural attractions

  • Constata-se a dependência econômica das ilhas ou estados insulares pelo turismo

  • Apesar da discussão estar em pauta desde esse período, observa-se por meio dos dados coletados e nos sites das agências receptivas avaliadas nas seis ilhas, que ainda é comum a comercialização do off road, passeios de barcos a motores e cavalgadas

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Summary

INTRODUÇÃO

Em publicação recente a Organização Mundial do Turismo - OMT (2014) aborda o turismo nos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento - PEID5 e descreve a importância dessa atividade para a economia desses ambientes. F. ; Gil, L.F.; Lanzer, R.M. Um estudo sobre as atividades turísticas em seis ilhas brasileiras que grande parte dos arquipélagos oceânicos sofreram transformações por atividades humanas, visto que Galápagos é uma exceção, já que na ilha ainda se mantém 95% das espécies endêmicas. Ainda de acordo com Breguglio e Breguglio (2005), a zona costeira não foi à única afetada pelas atividades turísticas não planejadas, embora o foco esteja nessa região, as ilhas enfrentam problemas nos seus interiores, pois devido ao fácil acesso às áreas de preservação ocorreram invasão de visitantes indesejados a esses ambientes, ameaçando espécies raras. De acordo com Queiroz, Guerreiro e Ventura (2014), alguns gestores de ilhas, como as Caribenhas, estão considerando o ecoturismo uma alternativa para amenizar os impactos no ambiente, já que há uma crescente demanda com relação a essa segmentação, aliado ao fato das ilhas, ou parte delas, serem áreas de preservação. Porém Queiroz, Guerreiro e Ventura (2014, p.3), esclarecem que “o turismo baseado na natureza é dependente da conservação e não pode sobreviver sem a proteção dos recursos”

As Mudanças Climáticas e o Turismo em Ilhas
A Água como Fator Limitante em Ilhas e o Turismo
METODOLOGIA
Ilha Grande – Rio de Janeiro
Ilhabela
Boipeba
Fernando de Noronha
Ilha do Mel
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Findings
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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