Abstract

Culturalmente, procriar é entendido como uma situação que homens e mulheres vivenciarão ao longo da vida. Para o homem, a infertilidade está estreitamente relacionada com perda de masculinidade, com fracasso em seu papel de macho. Este estudo objetivou compreender os impactos que a infertilidade produz na existência de sete homens heterossexuais inférteis. A análise do material partiu da interpretação hermenêutica, tendo como referência teórico-metodológica a analítica da existência, do filósofo Martin Heidegger. Ao final, o estudo enseja reflexões sobre a necessidade de mudanças na formação de base dos meninos, além de espaços de acolhimento aos homens e a suas expressões de sofrimento, bem como o reconhecimento em sua capacidade de superação das situações dolorosas, sem lhes retirar a masculinidade.
 Palavras-chave: Infertilidade masculina. Gênero. Pesquisa fenomenológica. Martin Heidegger.

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