Abstract

Neste artigo são discutidas as contradições decorrentes do desenvolvimento e uso dos contraceptivos hormonais, no que tange à luta pelos direitos reprodutivos e ao controle e medicalização do corpo da mulher. Por meio de pesquisa bibliográfica, explora-se o processo de criação do anticoncepcional hormonal e sua popularização no Brasil, país pós-colonial, bem como sua inserção no campo da saúde da mulher e sua posição no debate sobre os direitos sexuais e reprodutivos. A discussão realizada leva à compreensão do anticoncepcional hormonal como um dispositivo de controle do corpo da mulher, inserido no campo do biopoder, a partir das críticas fundamentadas na idealização de um "corpo natural". Por fim, analisam-se as possibilidades de agência frente a seu uso e ao dispositivo que ele engendra.

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