Abstract

Partindo de um episódio ocorrido na praia com ele próprio, em que o autor confundiu um patrão (negro) com o seu empregado (branco), o artigo discute, numa primeira parte, a pertinência de considerar como atos de racismo equívocos desse tipo, devidos não a um menosprezo em relação aos negros, mas ao fenômeno conhecido como “discriminação estatística”. Numa segunda parte, discute a pertinência de se considerar como falas racistas o uso de termos e expressões que, seja na sua etimologia, seja na sua semântica (como é o caso do verbo “esclarecer” e seus derivados), nada permitem considerar que tenham origem em práticas racistas ou cujo uso indique um preconceito de cor. Palavras-chave: Racismo. Discriminação estatística. Falas racistas.

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