Abstract
Neste artigo analisamos quais operações estético-formais que o longa-metragem “E agora? Lembra-me” (Joaquim Pinto, 2013) lança mão para subverter o caráter colonial-patológico deste corpo-fílmico que o próprio realizador denomina de “caderno de apontamentos de um ano de ensaios clínicos”. Nossa reflexão aprofunda o estudo de narrativas doentes como potência de visibilização de corpos diversos em sentido formal e temático, expandindo assim a doença como uma experiência naturocultural e um instrumento para subversão formal. Esta perspectiva está assentada em uma abordagem teórica e metodológica que temos denominado como patologias fílmicas e na Teoria de cineastas (respeitando o caráter autobiográfico do filme). Utilizamos a base filosófico-política dos estudos crip para propor um outro tipo de arquivamento, a somateca anticolonial, onde manifesta-se potência de vida.
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