Abstract

Análise da arte visual e performática na página do Instagram Feitiço Repente. Na perspectiva dos estudos pós-coloniais, discute a arte como resistência (artivismo) nos países periféricos propondo um olhar a respeito do fetichismo de consumo. Com ênfase na revisão bibliográfica acerca das perspectivas de Ramírez (2019) e Bourriaud (2009), entre outros, apresenta alternativas na linha da estética relacional e das ucronias no confronto com paradigmas capitalistas.

Highlights

  • Feitiço Repente, página de artista que se mantém anônimo no Instagram, se mescla à profusão de conteúdos que apresentam, a seu modo, um estado da arte cotidiana, de certa forma caótico e singular

  • A experiência de romper com as legendas, as verborragias e as expressões narcísicas conhecidas nas redes sociais para observar a arte é algo que faz pensar em Mircea Eliade (1992), uma vez que, segundo o historiador, no profano de todo dia pode irromper o sagrado

  • A arte visual em análise parece abarcar as duas conformações da palavra: o feitiço como artificialidade, e o fetiche como sujeição ao artifício, atribuição de valor sobrenatural ou condicionante a um objeto - uma síntese do que se convencionou chamar sociedade de consumo

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Summary

ALESSANDRA PAULA RECH

Feitiço Repente, página de artista que se mantém anônimo no Instagram, se mescla à profusão de conteúdos que apresentam, a seu modo, um estado da arte cotidiana, de certa forma caótico e singular. Essas interações em um espaço onde a lógica de funcionamento (no campo da programação) é desconhecida pela maioria dos usuários terminam por afetar o cotidiano de forma cada vez mais importante, haja vista, por exemplo, o fenômeno das fake news e sua capacidade de alterar o curso da história com a eleição de figuras autoritárias que se. Além da observação das imagens, toma por base depoimentos do artista Paulo Barcellos, criador da página, que ajudam a melhor compreender o seu processo criativo, e a revisão bibliográfica de autores relacionados aos estudos pós-coloniais. Acerca de ucronias e de bens relacionais, nos valemos dos conceitos de Ramírez (2019), que ajudam a posicionar a arte como possibilidade de “recuperar o outro”

As imagens sugeridas pelo nome
Mudanças no paradigma social
Ética e estética relacionais
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